MEU ROCKN´ROLL , SEU FORROBODÓ?
A muito fui convidada para escrever no blog e ao aceitar escrever esse artigo, não fazia idéia de como transcorrer o que foi me pedido. Optei por testemunhar!
Transmitir à vocês o dia-a-dia de uma pessoa que está a 11 anos no Ceará. Apreciadora da boa música seja ela pra ouvir ou pra dançar, que recebe todos os finais de semana convite para uma “nova casa de forró”, alguém que até dança forró (modéstia a parte, muito bem), mas que se mantém distante da alienação que tal grupo social se permite. Para alguns é no mínimo curioso como um “roqueiro” sobreviveria às 24h de forró, nas rádios, bares, festas, locais públicos (com os famosos paredões de som), praias, comemorações, enfim, 24h em todos os lugares, chegando quase a um status de “ritmo onipresente”.
Mas posso descrever facilmente como os tais seres são e como estão distantes do conhecimento além do som das sanfonas, no som que o forró se transformou hoje. Infelizmente entrarei no quesito “rótulo”, forrozeiros e roqueiros. Não me importa se todo forrozeiro é: chicleteiro, pagodeiro ou se acha meio “roqueiro”, só por ouvir um som como Pink Floyd com The Wall, ou achar, que os Beatles foram sucesso porque eram os bonitinhos da época. Nem sequer imaginam tudo que foi deixado por eles e muitos outros como herança no cenário internacional do que diz respeito à música e atitudes. Demograficamente: no show de rock há mais homens que mulheres. No show de forró há mais mulheres que homens.
O que diferencia é: os homens que foram ao show de rock, não estão lá, necessariamente, para encontrar as mulheres que lá estavam. Há no mundo de quem vai um show de rock uma filosofia de “apreciar a música, a banda”. Isso não aconteceria e não acontece muito no show de forró. Os homens que estão nesses shows de forró, maioria declarada, ou seria, descarada? Vão “arranjar” as mulheres que lá estão.
O resultado disso não cabe aqui, então, vou pular essa parte. A cena do rock em Fortaleza, aquela que sobreviveu e vive até hoje nas grandes capitais como Rio de Janeiro e Sampa, não existe. Temos um grande Centro de Cultura chamado “Dragão do Mar", com vários bares e boates onde a quantidade de gringos, prostitutas e travestis, nos faz de desistir de encontrar o bom e velho rock’n roll. Beatles, Doors, Dylan, Smiths, são encontrado nas estampas de blusas de fashionistas que pegam na banca de camisetas aquela que a seu ver é a mais descolada.
Os bares de antigamente preservavam essa cultura do rock, mas não conseguiram resistir à força maior da “terra do forró”. Recentemente tivemos apresentações internacionais, como Offspring e Nightwish. Seria o começo de uma nova era? São diversas as tribos, temos forrozeiros, pagodeiros, micareteiros, regueiros, sem querer ater-me a rótulos, todos se encontram em show populares. Em uma de minhas experimentações de convivência com essas tribos ocorreu algo no mínimo inusitado. Ao chegar a uma apresentação de Bruno Gouveia e sua trupe, estava ao palco uma banda da cena alternativa do estado, a tocar algo que não interagia em nada com aquele público. Foi quando ao ouvir o primeiro verso da música, comecei a entoá-la. Passado algum tempo percebi algumas daquelas pessoas olhando para mim, com um ar de “o que essa louca vê nisso?”, “essa maluca conhece a música?”, fato vivenciado ao som de Time Running Out – Muse.
Certa vez ao falar com amigos sobre a turnê de Iron Maden no Brasil, comentei como era bacana ver o Iron se apresentar no nordeste, me referindo ao show de Recife. Uma conhecida interrompeu a conversa e disse: “Não tem nada a ver Iron Maiden em Recife – risos. Se fosse um show no Rio ou em São Paulo, tudo bem, mas no Recife? Nada a ver”.
Para mim tal comentário não foi surpresa, mal sabe ela que no Recife a cena alternativa é muito mais diversificada do que no Ceará. Muitos aqui pensam que ir ao show de Jota Quest é ser roqueiro. Saberiam eles quem é Bob Dylan e suas canções de protesto ou Neil Young, com sua guitarra e suas letras?
Em meio a tanto forró, cabe algumas perguntas:
Como poderia um roqueiro viver na terra do forró?
Suportaria um freqüentador assíduo da Lapa, ficar meses ouvindo do forró 24 horas por dia?
Suportariam os “Saqueadores de Vento” tal convivência?
Poderíamos imaginar milhares de situações no mínimo "sofríveis" para quem passasse por tal experiência. Mas acredito que o forró está para mim como o funk está para vocês”.
A muito fui convidada para escrever no blog e ao aceitar escrever esse artigo, não fazia idéia de como transcorrer o que foi me pedido. Optei por testemunhar!
Transmitir à vocês o dia-a-dia de uma pessoa que está a 11 anos no Ceará. Apreciadora da boa música seja ela pra ouvir ou pra dançar, que recebe todos os finais de semana convite para uma “nova casa de forró”, alguém que até dança forró (modéstia a parte, muito bem), mas que se mantém distante da alienação que tal grupo social se permite. Para alguns é no mínimo curioso como um “roqueiro” sobreviveria às 24h de forró, nas rádios, bares, festas, locais públicos (com os famosos paredões de som), praias, comemorações, enfim, 24h em todos os lugares, chegando quase a um status de “ritmo onipresente”.
Mas posso descrever facilmente como os tais seres são e como estão distantes do conhecimento além do som das sanfonas, no som que o forró se transformou hoje. Infelizmente entrarei no quesito “rótulo”, forrozeiros e roqueiros. Não me importa se todo forrozeiro é: chicleteiro, pagodeiro ou se acha meio “roqueiro”, só por ouvir um som como Pink Floyd com The Wall, ou achar, que os Beatles foram sucesso porque eram os bonitinhos da época. Nem sequer imaginam tudo que foi deixado por eles e muitos outros como herança no cenário internacional do que diz respeito à música e atitudes. Demograficamente: no show de rock há mais homens que mulheres. No show de forró há mais mulheres que homens.
O que diferencia é: os homens que foram ao show de rock, não estão lá, necessariamente, para encontrar as mulheres que lá estavam. Há no mundo de quem vai um show de rock uma filosofia de “apreciar a música, a banda”. Isso não aconteceria e não acontece muito no show de forró. Os homens que estão nesses shows de forró, maioria declarada, ou seria, descarada? Vão “arranjar” as mulheres que lá estão.
O resultado disso não cabe aqui, então, vou pular essa parte. A cena do rock em Fortaleza, aquela que sobreviveu e vive até hoje nas grandes capitais como Rio de Janeiro e Sampa, não existe. Temos um grande Centro de Cultura chamado “Dragão do Mar", com vários bares e boates onde a quantidade de gringos, prostitutas e travestis, nos faz de desistir de encontrar o bom e velho rock’n roll. Beatles, Doors, Dylan, Smiths, são encontrado nas estampas de blusas de fashionistas que pegam na banca de camisetas aquela que a seu ver é a mais descolada.
Os bares de antigamente preservavam essa cultura do rock, mas não conseguiram resistir à força maior da “terra do forró”. Recentemente tivemos apresentações internacionais, como Offspring e Nightwish. Seria o começo de uma nova era? São diversas as tribos, temos forrozeiros, pagodeiros, micareteiros, regueiros, sem querer ater-me a rótulos, todos se encontram em show populares. Em uma de minhas experimentações de convivência com essas tribos ocorreu algo no mínimo inusitado. Ao chegar a uma apresentação de Bruno Gouveia e sua trupe, estava ao palco uma banda da cena alternativa do estado, a tocar algo que não interagia em nada com aquele público. Foi quando ao ouvir o primeiro verso da música, comecei a entoá-la. Passado algum tempo percebi algumas daquelas pessoas olhando para mim, com um ar de “o que essa louca vê nisso?”, “essa maluca conhece a música?”, fato vivenciado ao som de Time Running Out – Muse.
Certa vez ao falar com amigos sobre a turnê de Iron Maden no Brasil, comentei como era bacana ver o Iron se apresentar no nordeste, me referindo ao show de Recife. Uma conhecida interrompeu a conversa e disse: “Não tem nada a ver Iron Maiden em Recife – risos. Se fosse um show no Rio ou em São Paulo, tudo bem, mas no Recife? Nada a ver”.
Para mim tal comentário não foi surpresa, mal sabe ela que no Recife a cena alternativa é muito mais diversificada do que no Ceará. Muitos aqui pensam que ir ao show de Jota Quest é ser roqueiro. Saberiam eles quem é Bob Dylan e suas canções de protesto ou Neil Young, com sua guitarra e suas letras?
Em meio a tanto forró, cabe algumas perguntas:
Como poderia um roqueiro viver na terra do forró?
Suportaria um freqüentador assíduo da Lapa, ficar meses ouvindo do forró 24 horas por dia?
Suportariam os “Saqueadores de Vento” tal convivência?
Poderíamos imaginar milhares de situações no mínimo "sofríveis" para quem passasse por tal experiência. Mas acredito que o forró está para mim como o funk está para vocês”.
Damis dos Anjos
Fortaleza/ CE
Junho/ 09
Fortaleza/ CE
Junho/ 09
Essa foi uma colaboração a muito pedida da nossa querida amiga e fiel leitora Damis do Anjos. Eu tinha lhe pedido que me escrevesse como funcionava a cena rock lá no Ceará. Ai está, aproveitem.
Sempre será uma honra sua presença aqui no Ecos Dissonantes. Obrigado minha querida
Bjs dos saqueadores de vento
Sempre será uma honra sua presença aqui no Ecos Dissonantes. Obrigado minha querida
Bjs dos saqueadores de vento
24 comentários:
é interessante, apresentar esta realidade musical do Ceará, mas não esqueçamos, que além de tudo o Forró ( For all) que aqui nos rodeia 25 horas por dia, rsrsr, não é nem mais aquele dos grandes Poetas com letras estruturadas e belas, como Luiz Gonzaga, o Forró que nos rodeia, nada mais é que um grande e belo retrato do caminho do gosto de massa brasileiro. Parabéns Damaris, pelo belo texto,muito bom te ler!
Ana Paula Ximenes/ Ceará- Fortaleza
Vale lembrar da discriminação sofrida por todos os roqueiros nesta terra do forró.
Se vc estiter com alguma blusa de alguma banda de rock vc é totalmente discriminado. Pois os "forrozeiros" pensam: "Oh meu Deus! aquilo é coisa do demônio."; "Como é que ele gosta disso?".
Etc... Etc...
Vendo este tipo de comentário hipócrita não posso deixar de espressar minha revolta. Pois se "rock" é coisa do demônio, quer dizer que "forró" é coisa de Deus?
Minha nota para a "Roqueira Exilada" é 8,5. Ela relata bem como é viver nesta terra do forró.
Queria parabenizar essa narrativa da roqueira exilada, é uma forma de falar por todos os roqueiros aqui presentes no Ceará! Eu porém, sou uma pessoa eclética, gosto de tudo um pouco, para mim o que vale é um momento. Mais levanto a bandeira pelo rock também. Ela é bastante ousada em relatar esses fatos. Adorei! Escreva mais textos... ótimo.
Forró eh uma das tragédias musicais desse país..e tenho ditto.
Que blz Damis, vc agora é uma Dissonante, jogando polémicas pelo mundo.
Obrigado pelos comentários
Ana Paula Ximenes (adorei o For all.
Anônimo das 10:55 , discriminação é uma merda sempre, ainda mas se vir sem um pingo de crítica. Esse papo de coisa do capeta é de um atraso...
Anônimo das 11:08 (são diferentes anônimos não?) Nossa Damis realmente está de parabéns, ela é muito ousada. Temo pela vida dela aí no Ceará depois dessa.
Uma pergunta: Ser eclético é gostar de tudo, ou não ter preferência por nada?
Só uma provocação:))))
Michael....R.I.P
Como se diz é uma questão de gosto. E gosto se discute sim!!!
O forró produzido hj é somente mais um ritmo feito para divertir. Assim como o Funk. Esteticamente pobre. Culturalmente mediocre.
E para um roqueiro, o mais radical, dissonante e segregador ritmo e cultural musical, viver fora de seu meio é um inferno. Aguente firme Damis...
bjss
Damis, Fiquei impressionada por sua descrição do nosso amado forró!!!
Pô, sou forrozeira de carterinha e vc sabe disso...mais nada como um bom rock. Adorei sua perfomace.
Pra quem adorava ouvir backstreet boys vc se saiu muito bem...devendendo o iron maiden e entre outros roqueiros!!!!
Parabéns...
Como sou muito ecletica adoro de td um pouco!!!
o q importa p mim é ouvir uma boa musica, e nada de eguinha pocotó ou Creu...
Feliz aquele q sabe ouvir o q é Música!
Parabéns Damis....
Pois é, esse é um dos exercícios de convivência mais difíceis para as pessoas. Aceitar e ter de fazer disso uma rotina. Mas talvez essa seja a graça de tudo; ninguém nunca será exatamente igual a você.
Seja um roqueiro que passa os dias ouvindo forró, um forrozeiro que tenha um vizinho que ouve metal* o dia todo, ou até aquele que não tenha uma preferência específica, mas que aprecia o que há de bom em cada estilo musical ter que, involuntariamente, ouvir os maiores impropérios feitos e denominados de música.
Nunca estive em nenhum estado do nordeste. Nem sei o que esperar caso vá a algum deles. Talvez goste, talvez não; quem sabe.
Para falar a verdade sou uma negação em matéria de forró.
É isso, crianças. Damis, o texto está bem legal!
Beijos e mande mais suas peripécias em terras forrozeiras!
Olivia Colares
*nada de rótulos, só coloquei 'metal' para exemplificar. OK?
Ainda prefiro o forró ao funk!!!
Mas realmente deve ser complicado aí, pois em comparação com o rio, não tem tanta fragmentação...aqui, existe uma tend/~encia hegem/õnica, mas ainda há espaço para os "alternativos" do rock!
valeu pelo post...sempre que quiser é só escrever, até pq agora já sabe a senha!!!
beijos
quem disse que ela sabe a senha seu mané ausente...eu que postei , não foi ela não
Não é de se estranhar que na terra do forró se escute forró, estranho é vc ir pra Bahia e não querer ouvir axé, é ir pra recife e não querer ouvir frevo, uma amiga me falou que toca vassourinha o tempo todo no carnaval de lá !Apesar de discordar em alguns pontos, da digníssima colega, vale ressaltar que, o forró assim como tantos outros ritmos vem sofrendo algumas mudanças bruscas, talvez pelo público que já não sabe mais o que vem a ser um forró de raiz, aquele de Gonzagão, eu particularmente gosto de forró, mas não tenho preferência por estilo musical, pra mim o que vale é a boa música, existe no cenário da música cearense, compositores brilhantes, tais como Waldonys, que pra um bom forrozeiro como ele, um texto (particularmente bem escrito como este que a colega escreveu) seria com um tapa em um trabalho tão bonito como o que ele vem há tantos anos realizando no Brasil inteiro.Eu respeito quem gosta de rock, funk, forró, frevo, axé, samba, contanto que não tente ofender a boa música(Que as letras tenham conteúdo, que não seja só pornografia).Acho também que poderiam existir mais lugares no Ceará que fizessem mais alusão ao rock, mas são os roqueiros quem tem que dar o primeiro passo, forroziero num vai fazer casa de show onde toque rock, quem gosta rock é quem tem que tomar a iniciativa...Espero que a nobre colega entenda meu comentário, que não tome como ofensa,mas é que eu como Nordestina,Cearense e amante do for´ró de raiz como sou não poderia deixar de ressaltar que o forró no Ceará não resume apenas a um rítmo sem valor como poderia pensar alguém que não conhece o rítmo e lê esse artigo.
Texto muito bem escrito.Parabéns Damis...Te amo sua nogentaaaa!!!kk
Nila.....
ficou faltando comentar algo sobre a tribo mais revolucionaria e pensante desse pais>>>>>>>hiphop e todos os amantes do bom e velho rap nacional
salve costa a costa
uma banda muito boa aqui de fortaleza.
otimo comentario amiguinha!!!
parabesn, palavras bem colocadas
toda unanimidade é burra mesmo to no lucro...
Você precisa aprender a respeitar mais os costumes, ou se vc fosse morrar na India vc iria criticar as tradições musicais deles? Veja se consegue se adaptar, ou então tente outra alternativa!!!!
como comentar no blog
se vc tem alguma conta no google tipo gmail ou orkut é só logar e comentar. Vai aparecer seu nome.
Pode ser tb atraves de nome/url...ai é só botar o nome.
Quer comentar como anônimo, mas ser anônimo e criticar é uma covardia.
Botando lenha na fogueira
Como já disse a "tribo do rock" é historicamente a mais sectária. Talvez por um motivo simples, ela é a mais crítica
O texto da Damaris não foi desrespeitoso ou preconceituoso. Essa palhaçada de politicamente correto e "ecletismo" que pra mim é somente falta de gosto próprio aqui neste blog não rola. Aqui tem tomada de posição, aqui existe dissonância.
Não concordou? Critica com critério. Eu terei o maior prazer em rebater.
cada região possui sua cultura dominante. E o que motivou o texto da damaris foi exatamente essse estranhamento de alguem que não compactua com esta cultura dominante.
E por fim, se eu fosse obrigado a morar na India eu já tinha me matado.
A tribo do rock a mais critica
kkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Pesquisa ae o começo do hiphop..
pra nao ficar soltando perolas,isso é quase uma blasfemia..
que africa bambaataa,Kool Herc,djgranmasterflash nao leia isso!!!!!!
rap nacional criticidade+contudencia+atitude
Já estou adaptada, fui até dançar forró ontem... pq é pra isso que serve o forró de hoje em dia, pra dançar e PRONTO, NADA MAIS Q ISSO. Ahh deixo bem claro que respeito à todos SIM. Só não sou obrigada a curtir versos como: CHUPA Q É DE UVA OU SENTA Q É DE MENTA. Me pergunto no que esses compositores pensam a escrever tais letras. Ou melhor, não quero nem pensar!
É divertido.... Ver como as MASSAS são "facilmente" influênciadas. Mas fazer o quê?! Eles gostam. Se as bandas de forró se proliveram mais rápido do que carrapato em cachorro sarnento, não serei eu a aplicar o remedinho...
QUESTÃO Cultural?! Serei uma pessoa mais inteligente ouvindo a tal de Sthefani e seu Cross FOX?(A wolksvagem agradeçe)
O fato de eu respeitar algo não significa que eu concorde. A escolha é minha e não sua.
Convivência?! Sim, vamos conviver.
Tolerância? Sim, vamos tolerar.
Ignorância? Sim, fique com a sua e seja feliz.
:)
Este estilo faz parte da história de nossa música, grandes interpretes e compositores marcaram época e até hoje são lembrados por todos (nordestinos ou não). Com Luiz Gonzaga o forró conseguiu atingir todas as camadas de nossa sociedade e abriu as portas para artistas nordestinos nas grandes capitais do país.
Mas o que realmente incomoda, é empobrecimento do forró(assim como outros ritmos). hoje os artistas estão padronizados, seguem uma fórmula pobre que atende muito bem as necessidades do mercado e só!
Quanto a cena rock and roll, Nunca esteve tão ruim! acho que so se salva a do sul do pais mesmo...
Psicoberg
Eu estou falando de Rock de modo geral...não necessáriamente do rock brasileiro.
O hip hop, possui em suas origens, principalmente no Rap, uma veia crítica. Até porque ela nasce como música do gueto.
Só que se vc for ver, o rock é mais antigo.E é sim um estilo critico. Não digo somente critico no sentido social, digo critico na postura estética e artistica.
obviamente que tem idiota por toda parte. ou vc acredita que o 50 cent é critico? E o snop dog?
E busque na sua memoria, e perceba que grandes nomes do rap, hip hop...sempre flertaram com o rock´roll....inclusive os melhores tipo racionais mc´s e public enemy
PS: quem solta perólas são as ostras
cara o hiphop e o rap americano ja foram muito bons, hoje em ele não passa de mais um estilo musical que vende, só isso!
Os caras so sabem ostentar, esqueceram da onde vieram, so fazem musicas sobre carrões e mulheres. Acabam oprimindo seus "irmãos" do gueto.
"pobre é o diabo eu odeio a ostentação" (VIDA LOKA parte II)
Rap hoje so o nacional!
"quem conhece entende o que eu quero dizer com isso.."
Abraços
Eu nao fiz louvor ao rap norte americano,falei do rap nacional mesmo.
apocalipse 16
cla nordestino
facçao central
realidade cruel
cagebe
inquerito
aocubo
tate
marrom
kiko santana
lito atalaia
G.O.G
ERICK 12
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