Não quero saber seu nome
Nem você o meu
Não percamos tempo
Beija-me
Para neste instante
Por um breve momento
Nos amarmos intensamente
No fluxo do tempo
Durante
Quando olho para você
Sinto vontade de andar de mãos dadas
Dar-lhe muitos beijinhos
Encher-te de carinho (meu benzinho!)
Tipo assim, ridiculuzinho.
Todo apaixonadinho.
Depois
Deculpe-me
Por estar nublado neste dia ensolarado
Por não gostar do seu rosto
Excessivamente simpático
Muito menos daquela musica, do Roberto Carlos
Ato Falho
Seu olhar caridoso
É a mais amarga
Reminiscência
Nesta manhã
Dolorosa.
Eterno Retorno
Não, não retornarei!
Para seu corpo lânguido
Sua boca úmida e seu
Olhar fulminante
Sentirei saudades
Mas não, não retornarei!
Ao mel de suas cavidades
Só me lembrarei do amargo
Que você deixou quando
Mais uma vez me ignorou.
Síntese
O que é o amor?
Além da utopia última do individuo
Torneira aberta do desgosto
Série interminável de encontros e desencontros
Um jogo de regras falsas
Rima de dor
Matéria prima
Da poesia.
Um comentário:
Belíssimo texto!Parabéns!
Postar um comentário