Dados de um Instituto qualquer norte-americano registram um aumento de 20 % nas demissões no mês de fevereiro. Já são mais de um milhão de trabalhadores demitidos! No Brasil, analistas fazem previsões de um crescimento menor do que no ano passado. A Europa anuncia cortes de investimentos e o FMI pede ajuda aos governos.
Esse é o tom do noticiário.Ofoco é a crise que assola a economia mundial desde o segundo semestre de 2008. Recessão, retração, pânico, humor, medo, desemprego. São as palavras que dominam no vocabulário da crise.
O assunto é direto e reto. A quem interessa o tom apocalíptico da cobertura da crise? Até que ponto, a reprodução diária da tragédia, não provoca ainda mais pânico?
Não há duvida que a crise é grave. Provavelmente a pior desde a crise de 29. Porem também não há duvidas de que ela vai passar. Afinal é disso que ele se alimenta, o capital sempre se adapta. Inclusive muitas empresas estão aproveitando a crise, usando-a como álibi para projetos de “reestruturação”(isso ninguém anuncia?).
Os “Anticapitalistas” não formularam ainda uma estratégia, uma alternativa ao seu domínio. As demissões continuarão até o ponto necessário. Vidas serão destruídas como sempre ocorreu. Outras serão erguidas.O lucro como sempre, cada vez mais se concentrará. O prejuízo como sempre, cada vez mais se socializará. Pequenas mudanças ocorrerão. Os Estados Nacionais mais uma vez fortes. Mais uma vez dominado por elites, mais uma vez, servindo de muleta, para um sistema momentaneamente manco, mas em breve de pé.
Já que o assunto é crise, por que não analisar, analiticamente suas causas? Por que não buscar novos modelos? O que vemos na mídia, tanto a brasileira como a internacional é a crise elevada a condição de espetáculo.
Para uma análise mais aprofundada da crise:
http://www.cartamaior.com.br
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