No post abaixo comentamos sobre o filme Nome Próprio de Murilo Salles. E nos ocorreu algo. Apesar do cinema brasileiro contemporâneo, não ser conhecido pela sua unidade estética ou temática, não existir nenhuma espécie de movimento artístico, nos moldes dos movimentos de vanguarda.Podemos enxergar sim algumas semelhanças. Por exemplo, è tradição do cinema brasileiro a adaptação literária, mas o que me instiga é que hoje, o cinema esta em completa sintonia com a literatura contemporânea, a chamada geração 00. Alguns escritores inclusive têm atuado de roteiristas. Vejamos Alguns exemplos:
Beto Brant:
Cão sem Dono (Até o dia em que o cão morreu - Daniel Galera)
O Invasor (O Invasor -Marçal Aquino, tb roteirista)
Heitor Dahlia:
O Cheiro do Ralo (O Cheiro do Ralo - Lourenço Mutarelli)
Guilherme Spolidoro (ainda não estreou)
Ainda Orangotangos- (Ainda Orangotangos- Paulo Scott)
Mauro Lima:
Meu Nome Não É Johnny ( Meu Nome Não é Johnny- Guilherme Fiúza)
Interessante notar, é que tanto no cinema, quanto na literatura, principalmente a feita por jovens, os dramas existenciais, ganham mais presença do que os sociais. Porém não creio que isso seja reflexo de alienação, mas sim de uma liberdade maior na criação.
Um comentário:
Conclusão: depreende-se, desta feliz ocupação dos escritores como roteiristas, que o mercado fílmico no Brasil, por pior que esteja, não está tão ruim quanto o campo literário.
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