5 de agosto de 2009

Dois contos de réis

Dois inícios de contos ainda em gestação na mente perversa de um jovem maldito...

"Acordou em meio a uma tarde noite. Desnorteado, sentou-se na cama esfregando as mãos contra o rosto, buscando afastar o sono que restava em seus olhos. Levantou-se trôpego, seus pés ainda dormiam, formigavam enquanto caminhava em direção a única luz acesa. Era uma pequena luz de santa, azul, que iluminava a varanda perto da sala de estar. Todo o resto da casa permanecia em uma espécie de penumbra, um lusco fusco crepuscular típico do outono. Não era tarde nem noite."



"Finalmente estou onde sempre quis estar. São nove horas da manhã e Paris se materializa a minha frente. Sinto um pequeno frio na barriga, aquele típico nervoso de primeiro encontro. Sinto sede, faz um leve calor. É esquisito, pois não me sinto estranho. Aqui não me sinto estrangeiro, como se de alguma forma já tivesse flanado por estas ruas."

Um comentário:

Anônimo disse...

começamos bem! parabéns!