Por exemplo, não falaríamos da ridícula reação de setores da nossa sociedade brasileira, contra o Plano Nacional de Direitos Humanos, que dentre outras coisas, previa a descriminalização (é diferente de legalização minha gente!) do aborto, a retirada de símbolos religiosos (crucifixos, imagens santas e etc) de organismos oficiais da República Brasileira, como o Senado e o Supremo Tribunal de Justiça, afinal o Estado não é laico?E também não comentaríamos o que se chamou de “atentado contra a democracia brasileira”, que era a proposta de abrir os arquivos da ditadura militar, e investigar os possíveis casos de tortura. Acreditam os críticos dessa medida, que duas ditaduras em menos de 40 anos, que utilizavam a tortura como pratica de Estado, nada mais foi do que a defesa da democracia. Pra que comentar isso não é?
Não falaríamos também do caos do transporte público no Rio de Janeiro, da incompetência das autoridades em resolver os problemas e da curiosa questão que a Supervia não tem um dono, mas sim um grupo de acionários que não dão as caras. Alías o atual presidente da ALERJ , Jorge Picciani já mandou avisar que vai barrar qualquer tentativa de abertura de uma CPI dos transportes, pois segundo ele isso prejudicaria a imagem no Rio de Janeiro, no que diz respeito as Olimpíadas de 2016. Pra que comentar isso não é?
Fiquemos então com a cultura, lugar onde as coisas parecem ter mais sentido. E primeiro gostaria de lamentar a morte nesse inicio do ano de dois gigantes das artes. Erich Rhomer (1920-2010), um dos gênios do cinema, um dos grandes nomes da Nouvelle Vague, um mestre dos diálogos. Quem também deixou esse mundo foi Jerome David Salinger (1919-2010), autor do clássico livro, O Apanhador no Campo de Centeio, que colocou a figura do adolescente e seus dramas pela primeira vez como protagonista em uma história. Descortinando a nova configuração social do mundo naquele pós-guerra. Salinger é o autor mais influente do mundo desde então.
Um comentário:
Seja bem vindo de volta!
=D
@olivia_colares
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